Como mencionado em publicações anteriores, ao nascer, a criança está livre de informações. É o ambiente em que vive — como a família e a escola — que fornecerá os elementos necessários para sua formação. Crianças de 0 a 3 anos aprendem principalmente por meio da brincadeira, interação, repetição e imitação, estando em uma fase de imaginação, na qual não conseguem distinguir claramente a realidade da fantasia.
Dessa forma, podemos concluir que a combinação entre televisão e crianças pode ser problemática.
É fundamental estar atento à influência que a televisão exerce sobre a educação e o desenvolvimento das crianças. Crianças que passam uma quantidade excessiva de tempo assistindo televisão podem apresentar desajustes emocionais e físicos.
Aspectos emocionais: Ansiedade, medo, agitação e angústia podem surgir, não apenas pela dificuldade de compreensão do conteúdo assistido, mas também pela contradição das mensagens que recebem — as transmitidas pela televisão e as de seus pais e educadores.
Aspectos físicos: A exposição prolongada à televisão pode levar ao desenvolvimento de problemas de visão e audição. Além disso, crianças dessa faixa etária necessitam de movimento corporal, e permanecer por longos períodos em frente à TV não é uma prática recomendada. Ao ficar imóvel, a criança perde a oportunidade de explorar o mundo ao seu redor.
O ideal é que crianças com menos de 2 anos de idade não assistam televisão. Para as crianças mais velhas, a recomendação é limitar o tempo de tela a, no máximo, 30 minutos por dia. Além disso, é importante que o conteúdo assistido seja adequado à faixa etária, priorizando desenhos infantis, e que os pais verifiquem a integridade dos personagens e das mensagens transmitidas.
É igualmente desaconselhável que a criança assista televisão antes de dormir, pois isso pode prejudicar o seu sono. Uma alternativa mais saudável seria trocar a televisão por músicas infantis.