Por que será, que em determinada fase, os
pequenos querem ser o centro das atenções e acham que tudo é deles?
Os professores ficam enlouquecidos e as mães desesperadas, sem saberem como agir e o que fazer para melhorar essa convivência.
Os professores ficam enlouquecidos e as mães desesperadas, sem saberem como agir e o que fazer para melhorar essa convivência.
O que acontece neste período e como lidar com a situação?
Os primeiros sinais de egoísmo e egocentrismo começam cedo e são inconscientes, mas fazem parte do desenvolvimento infantil.
Quando o
bebê nasce, não há percepção com relação ao outro, tudo se confunde numa coisa só (bebê e mãe).
A criança vai crescendo e suas funções (cerebrais, cognitivas, emocionais e
psicomotoras) vão amadurecendo, ela começa a perceber a existência do
outro, mas ainda, sem a capacidade de compreender que as vontades e os
pensamentos são diferentes, achando que o único ponto de vista existente é o
seu, essa dinâmica gera um conflito interno, que será expresso
através dessas ações, com o intuito de marcar território e chamar a atenção.
Conforme a
criança vai crescendo e se desenvolvendo, começa a perceber que não é capaz de
viver sozinha, e que precisa compartilhar e dividir. As diferenças ficam claras
e já consegue perceber o que é dela, do outro e de todos.
O papel dos educadores e pais, se torna altamente relevante neste momento, tendo em vista que nossas ações poderão aliviar ou prolongar a fase. Já observei dinâmicas familiares, que não só, prolongam a fase como as enaltecem. Quando a família assume uma postura de que tudo é para seu filho e que acabam abrindo mãe da sua própria vida para viver em função da criança, criam um ambiente facilitador para os sintomas do egocentrismo. Precisamos encontrar o equilíbrio em nossas ações, excesso de amor, cuidado e atenção não criam uma criança egocêntrica, mas permitir que ela tenha a sensação de que é a única no mundo sim.
O papel dos educadores e pais, se torna altamente relevante neste momento, tendo em vista que nossas ações poderão aliviar ou prolongar a fase. Já observei dinâmicas familiares, que não só, prolongam a fase como as enaltecem. Quando a família assume uma postura de que tudo é para seu filho e que acabam abrindo mãe da sua própria vida para viver em função da criança, criam um ambiente facilitador para os sintomas do egocentrismo. Precisamos encontrar o equilíbrio em nossas ações, excesso de amor, cuidado e atenção não criam uma criança egocêntrica, mas permitir que ela tenha a sensação de que é a única no mundo sim.
Essa semana
uma mãe me procurou aflita e extremamente irritada, porque sua pequena resolveu
dar verdadeiros escândalos quando ela conversa com outras pessoas.
O que fazer nesta situação?
Não podemos
sucumbir aos ataques egocêntricos, mas, gritos, irritação e castigos não
levam a nada. Em primeiro lugar, tenham muita paciência, lembrem-se de que é
apenas uma fase. Na maioria das vezes esse comportamento representa um grito de
socorro, a criança se sente extremamente desconfortável com tantas
emoções. Vamos ajudar os pequenos a
entenderem que é preciso dividir, compartilhar e que nem tudo lhes pertence,
explicações racionais e bons exemplos ajudam na compreensão da
situação.
Lembro que
educar é uma ação constante e que requer muita paciência, as vezes
precisamos repetir a mesma coisa um milhão de vezes, não esperem
resultados imediatos, calma e perseverança são duas características básicas na
educação dos filhos.
Caso as
características do egocentrismo e do egoísmo permanecem após os 3 ou 4 anos, procure um aconselhamento psicológico, pois nesta idade a criança já
deveria ter adquirido consciência em relação a sua existência social e os
sintomas poderão estar ligados a algum problema específico.